terça-feira, 3 de novembro de 2015

 
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991. Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia.
A revolução compreendeu duas fases distintas: A Revolução de Fevereiro de 1917(março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal; A Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.
                                                                                                        Dylan Adriano

Charges sobre Revolução Russa

Essa charge mostra os acontecimentos que levaram a revolução russa, que é a pobreza e desigualdade, um governo autoritário e cruel e a derrota dos russos pelos alemães na 1° Ferra Mundial e todos levaram a revolução Russa e a criação da União Soviética.

Nossa missão é varrer o capitalismo da Rússia, e a liberdade, e a ordem, e….O CZAR!




Links extras sobre Revolução Russa

http://www.sohistoria.com.br/ef2/revolucaorussa/

http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/revolucao-russa.htm

http://revolucaorussatragediahumana.blogspot.com.br/2010/12/revolucao-bolchevique-ou-revolucao.html?m=1

O ENSAIO REVOLUCIONÁRIO DE 1905

    No início do século XX, os vários problemas que assolavam a Rússia tornavam cada vez mais urgentes a superação das dificuldades impostas por um governo autoritário. No entanto, desconsiderando as necessidades imediatas da população, o governo do czar Nicolau II resolveu envolver-se na disputa por zonas de ação imperialista para que dessa forma pudesse amenizar as dificuldades presentes. Com isso, em 1904, o governo russo declarou guerra aos japoneses com a intenção de controlar a região da Manchúria.

    O conflito, mais popularmente conhecido por Guerra Russo-Japonesa, acabou no ano seguinte sem atender os interesses do regime czarista. Derrotada, a nação russa viu sua crise econômica ganhar maiores proporções. Ainda durante o conflito militar contra os japoneses, as forças de oposição contra a monarquia se inflamou em meio à miséria e opressão intensificadas por uma economia débil e um cenário político despótico e conservador.


     Em dezembro de 1904, os trabalhadores da usina de Putilov, localizada em São Petesburgo (naquela época capital do governo czarista), decidiram elaborar um ofício reivindicando aos dirigentes da empresa melhores condições de trabalho. Em resposta, os proprietários da usina ignoraram completamente o pedido e demitiram todos os envolvidos com o ato. No início do ano seguinte, vários segmentos do operariado resolveram organizar uma manifestação reivindicando melhorias a todos os trabalhadores.


     Os manifestantes organizados pelo padre Gapon participaram de uma pacífica passeata, rumo ao Palácio de Inverno, local onde ofereceriam ao czar Nicolau II uma petição contendo diversas reformas sociais, políticas e econômicas. Contudo, as tropas oficiais abriram fogo contra os participantes, ceifando a vida de vários trabalhadores. O trágico episódio ficou conhecido como “Domingo Sangrento” e, em seguida, serviu para que várias rebeliões de camponeses e operários se espalhassem pelo território russo.


      Naquele mesmo ano, um dos mais expressivos levantes que aconteceram contra o governo mobilizou os marinheiros do Encouraçado Potemkin. A tensão causada a partir daquele levante forçou o governo russo a desistir da Guerra Russo-Japonesa, ao assinar o Tratado de Portsmouth. Nesse acordo, os russos foram obrigados a reconhecer a soberania japonesa nos territórios da Coréia; e entregar partes dos territórios da Ilha de Sacalina e da Península de Liaotung.


       Pressionado com tantas revoltas, o czar Nicolau II prometeu um amplo conjunto de reformas em um documento conhecido como “Manifesto de Outubro”. Entre outros pontos, o monarca se comprometeu a garantir as liberdades civis e promover a reforma agrária no país. Além disso, instituiu a criação de uma monarquia constitucional que dividiu os poderes com a Duma, assembléia de representantes populares que deveria criar uma nova constituição no país.


        Entretanto, o conservadorismo do czar transformou a assembléia russa em uma instituição tolhida pelos amplos poderes garantidos ao rei. Para isso, Nicolau II utilizou do voto censitário para que somente os representantes das tradicionais elites nacionais pudessem adentrar o recém-criado poder legislativo. Paralelamente, os movimentos populares começaram a tomar maior volume com a consolidação dos sovietes, espécie de conselhos populares onde se discutiam a ação política das classes subalternas.


       Com isso, as pretensões de mudança na Rússia ainda se mostravam latentes mesmo depois das ações empreendidas pelo próprio governo czarista. As reformas e o autoritarismo pareciam não exprimir com grande eficácia as diversas demandas da população russa. A ausência de ações de efeito por parte da falsa monarquia constitucional e o crescimento das tendências políticas revolucionárias constituiu os pilares das revoluções que tomaram o país doze anos mais tarde.


Por Rainer Sousa


SOUSA, Rainer Gonçalves. "O ensaio revolucionário de 1905"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/historiag/o-ensaio-revolucionario-1905.htm>. Acesso em 03 de novembro de 2015.

Revolução Russa


No século XX, a Rússia era um país economicamente atrasado, 80% da sua economia encontrava-se nos campos.
Os trabalhadores rurais eram muito pobres, viviam na extrema pobreza, pagando altos impostos para manter o sistema czarista, e até mesmo os trabalhadores urbanos estavam descontentes com a forma de governo. Czar governava de forma absolutista, ou seja, mantinha todo o poder nas mãos.
Em 1905, o governo de Nicolau se mostra violento e repressivo. No conhecido Domingo Sangrento, seu exército mata milhares de manifestantes. Começava então a formação dos sovietes, e a preparação para a revolução e a queda da monarquia.
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalharam-se pela Rússia. As manifestações populares pediam a democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia.


Revolução:
Os soviéticos organizaram uma nova revolução, prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho. Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.

Após a revolução, a nova URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) teve um grande crescimento econômico, tornando-se grande potência econômica e militar.
                                                                         
                                                                                                                    Ygor do Vale

Vídeos Revolução Russa


                                        Documentário Bandeira Vermelha BBC

             Documentário ''Bandeira Vermelha'' (Revolução Russa) legendado em português

Músicas Revolução Russa





                               Paródia da música: Por Você-Barão Vermelho(Revolução Russa)

                                  Hits do Chico: Revolução Russa - História Cantada

                                               Revolução Russa Música


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Links extras

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/196623/MST-amplia-a-press%C3%A3o-sobre-o-governo-Dilma.htm

http://www.mst.org.br/

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000300016

O MST tem razão

Por Rubens da Silva Castro e Jorge Gregório da Silva, professores da Faced/Ufam.

 O objetivo deste artigo é refletir acerca dos últimos acontecimentos relacionados às escolas do MST que é, sem dúvida alguma, o movimento mais politizado deste País. Na realidade, querem destruir um projeto educativo que vem dando certo, do ponto de vista daqueles indivíduos que vivem em assentamentos.
 Entendemos que foi uma grande injustiça desautorizar o funcionamento de uma proposta educativa simplesmente porque os autores dela não aceitam a política educacional do governo, imposta a todas as escolas brasileiras. Será que os operadores do direito não sabem que nem a Constituição de 1988 e nem a LDB de 1996 obrigam matricular crianças nas escolas mantidas pela poder público? Será que os especialistas na área de direito não sabem o que a Constituição e a LDB garantem é apenas a gratuidade e a liberdade de ensino? Se não sabem, é bom estudar mais a parte que trata da educação nesses instrumentos jurídicos. Pela leitura que fizemos da proposta educativa do MST, não temos dúvida em afirmar que é a única que está em sintonia com os objetivos consubstanciados na Constituição de 1988 que, em seu artigo 205, declara “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, e seu preparo para o exercício da cidadania”. 
 Como se vê, as escolas do MST seguem as orientações da Carta Magna no sentido de preparar o cidadão e não o deficiente cívico. É um projeto que impressiona a qualquer pessoa que pretende conhecê-lo, haja vista a organização do trabalho pedagógico que lá se realiza. Criaram um projeto para a formação de seus próprios educadores, o Instituto de Educação Josué de Castro, e seus materiais pedagógicos são fundamentados na pedagogia freiriana e do pensador Makarenko, fundador da pedagogia marxista. Os conteúdos das disciplinas tanto do ensino fundamental quanto do médio são formativos e socialmente úteis para os interesses das classes expropriadas. As questões da realidade são consideradas como ponto de partida para o aprendizado dos alunos, porque são elas que conduzem à construção do conhecimento. Segundo alguns educadores do MST, as crianças que passam pela escola do Movimento são ótimos alunos quando vão estudar na cidade. “Dão um pouco mais de trabalho para os professores, pois questionam, debatem, mas tiram de letra as matérias da escola tradicional. Em síntese, podemos afirmar que o MST tem, como compromisso e que não é objetivo das escolas sustentadas pelo Poder Público, desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária. 
 É um modelo de educação cuja preocupação não é preparar o aluno para o mercado de trabalho e ingressar na universidade, mas sim desenvolver uma educação para a cidadania no sentido de fortalecer e aprimorar a democracia. O que a justiça deveria fazer e não tem coragem é proibir a exibição de programas que desagregam as famílias, sem conteúdos formativos e que levam as pessoas à alienação. Como exemplo citamos o Big Brother. A proibição desse tipo de programa não fere os princípios democráticos. O que fere os princípios democráticos é confundir liberdade com licenciosidade e democracia com bagunça. Copiamos tudo o que não presta do países do primeiro mundo e o que presta, como saúde, educação, salário e segurança, ficam por lá
   Desde o inicio de nossa colonização a distribuição de terras se configura desigual e a concentração nas mãos de uma pequena parcela detentora de maior poder aquisitivo. A primeira divisão de terras se deu pelas capitanias hereditárias, que consistia na divisão do território brasileiro em grandes faixas que eram posteriormente entregues para nobres que tinham relação com a nobreza.

    Mesmo após o fim desse sistema de administração territorial, as terras não se distribuem de força a beneficiar outras classes senão a nobreza, persistindo concentrada em suas mãos.

    Na década de 80, deu-se início à organização MST enquanto movimento social, e atualmente perpassa 24 estados brasileiros. O contexto histórico de seu fundamento diz respeito ao final do regime militar na década de 60, permitindo à sociedade civil brasileira um espaço para debates, reivindicações, questionamentos e manifestações.

    O MST é um movimento com objetivo de promover reforma agrária e engloba também em sua causa incitar inclusão.

    Se por um lado, a luta é filantrópica, por outro os meios que alguns de seus componentes usam para possuir as terras podem não ser tão louváveis assim.  


    Alguns dos seus, usam como instrumento a violência, incêndios e promovem invasões à propriedades, que segundo o Estado, são produtivas. Casos que deixam uma nódoa num movimento cujas principais objetivo é a igualdade social, erradicação da miséria, garantir direitos ao trabalhador rural e defender sua dignidade.


Bárbara Mota
MST e antiga busca por justiça

 Desde que era colônia, o Brasil tem níveis altíssimos de desigualdade, inclusive na divisão de terras. Portugueses eram mandados para cá e recebiam grandes pedaços de terra, doadas por quem se considerava dono dessas.

    E ainda hoje sofremos com os latifundiários que vem desde essa época. Atualmente 40% das grandes propriedades são improdutivas, o que faz delas aptas a sofrerem reforma agrária.

   Contudo não é bem assim que funciona, vivemos em um país onde favores coordenam a política, como são ricos e poderosos e a maioria políticos não é vantajoso contrariar os latifundiários e assim não são vigoradas leis que protejam quem não tem nada.

   E por esses motivos surge um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil o MST, que além de lutar pela reforma agrária, luta também pelo trabalhador no campo. Essa luta tem valido a pena, segundo o INCRA, em 2010 mais de 924.000 famílias haviam sido assentadas, porém mais de 90.000 famílias ainda esperam em acampamentos, o que é um número considerável.

   Mesmo com conquistas admiráveis, o movimento é alvo de polêmicas, pois é muitas vezes acusado de invadir através de violência propriedades consideradas produtivas, o que é crime, mas não se pode esquece ações militares e também agem com tal violência (muitas vezes pior), mas que não são mostradas.

   Esse é um dos motivos do movimento ser pouco compreendido e muito julgado, porque são vistos várias vezes como preguiçosos que querem se apropriar de terras de outros, quando na verdade buscam uma forma de sobreviver. Para isso procuram terras não utilizadas para produzirem.


   Isso é o que o MST busca e sabemos que a reforma agrária é um dos inúmeros passos que devem ser tomados no Brasil para acabar com a miséria e a desigualdade. 
    
Ana Carolina Garajau

Charges sobre o MST


MST luta para que os assassinos de trabalhadores rurais sejam punidos e defende a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR) o qual seria revertido para a continuação da Reforma Agrária.
 

Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcal ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, dada à concentração fundiária, as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra.

Pelo fato da não realização da reforma agrária, por meio das ocupações, os sem terra intensificam a luta, impondo ao governo a realização de uma política de assentamentos rurais.

Músicas sobre o MST




MST - Documentário