MST e antiga busca por justiça
Desde que era
colônia, o Brasil tem níveis altíssimos de desigualdade, inclusive na divisão
de terras. Portugueses eram mandados para cá e recebiam grandes pedaços de
terra, doadas por quem se considerava dono dessas.
E ainda hoje
sofremos com os latifundiários que vem desde essa época. Atualmente 40% das
grandes propriedades são improdutivas, o que faz delas aptas a sofrerem reforma
agrária.
Contudo não é
bem assim que funciona, vivemos em um país onde favores coordenam a política,
como são ricos e poderosos e a maioria políticos não é vantajoso contrariar os
latifundiários e assim não são vigoradas leis que protejam quem não tem nada.
E por esses
motivos surge um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil o MST, que além de lutar pela reforma
agrária, luta também pelo trabalhador no campo. Essa luta tem valido a pena,
segundo o INCRA, em 2010 mais de 924.000 famílias haviam sido assentadas, porém
mais de 90.000 famílias ainda esperam em acampamentos, o que é um número
considerável.
Mesmo com conquistas
admiráveis, o movimento é alvo de polêmicas, pois é muitas vezes acusado de
invadir através de violência propriedades consideradas produtivas, o que é
crime, mas não se pode esquece ações militares e também agem com tal violência
(muitas vezes pior), mas que não são mostradas.
Esse é um dos
motivos do movimento ser pouco compreendido e muito julgado, porque são vistos
várias vezes como preguiçosos que querem se apropriar de terras de outros, quando
na verdade buscam uma forma de sobreviver. Para isso procuram terras não
utilizadas para produzirem.
Isso é o que o
MST busca e sabemos que a
reforma agrária é um dos inúmeros passos que devem ser tomados no Brasil para
acabar com a miséria e a desigualdade.
Ana Carolina Garajau
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