terça-feira, 22 de setembro de 2015

MST e antiga busca por justiça

 Desde que era colônia, o Brasil tem níveis altíssimos de desigualdade, inclusive na divisão de terras. Portugueses eram mandados para cá e recebiam grandes pedaços de terra, doadas por quem se considerava dono dessas.

    E ainda hoje sofremos com os latifundiários que vem desde essa época. Atualmente 40% das grandes propriedades são improdutivas, o que faz delas aptas a sofrerem reforma agrária.

   Contudo não é bem assim que funciona, vivemos em um país onde favores coordenam a política, como são ricos e poderosos e a maioria políticos não é vantajoso contrariar os latifundiários e assim não são vigoradas leis que protejam quem não tem nada.

   E por esses motivos surge um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil o MST, que além de lutar pela reforma agrária, luta também pelo trabalhador no campo. Essa luta tem valido a pena, segundo o INCRA, em 2010 mais de 924.000 famílias haviam sido assentadas, porém mais de 90.000 famílias ainda esperam em acampamentos, o que é um número considerável.

   Mesmo com conquistas admiráveis, o movimento é alvo de polêmicas, pois é muitas vezes acusado de invadir através de violência propriedades consideradas produtivas, o que é crime, mas não se pode esquece ações militares e também agem com tal violência (muitas vezes pior), mas que não são mostradas.

   Esse é um dos motivos do movimento ser pouco compreendido e muito julgado, porque são vistos várias vezes como preguiçosos que querem se apropriar de terras de outros, quando na verdade buscam uma forma de sobreviver. Para isso procuram terras não utilizadas para produzirem.


   Isso é o que o MST busca e sabemos que a reforma agrária é um dos inúmeros passos que devem ser tomados no Brasil para acabar com a miséria e a desigualdade. 
    
Ana Carolina Garajau

Nenhum comentário:

Postar um comentário